Paróquia de Campelos

Orago

Santo António

“Se pregas Jesus, Ele comove os corações duros; se o invocas, alivia das tentações amargas; se o pensas, ilumina o teu coração; se o lês, sacia-te a mente”

(Santo António in Sermones Dominicales et Festivi III, p. 59).

Santo António nasceu em Lisboa numa família nobre, por volta de 1195, e foi baptizado com o nome de Fernando. Uniu-se aos cónegos que seguiam a regra monástica de Santo Agostinho, primeiro no mosteiro de São Vicente, em Lisboa, e depois no da Santa Cruz, em Coimbra. Dedicou-se com interesse e cuidado ao estudo da Bíblia e dos Padres da Igreja, adquirindo aquela ciência teológica que fez frutificar na atividade do ensino e da pregação.

Em 1220 quando em Coimbra foram expostas as relíquias dos primeiros cinco missionários franciscanos que foram martirizados em Marrocos, Fernando encontrou a sua vocação e pediu para deixar os Cónegos Agostinianos para tornar-se Frade Menor. O pedido foi aceite e, tomando o nome de António, partiu para Marrocos.

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Imagem presente na Igreja de Santo António em Campelos

Painel de Azulejos no interior da Igreja de Santo António em Campelos

Após uma doença foi obrigado a partir para a Itália e, em 1221, participou no famoso “Capítulo das Esteiras” em Assis, onde encontrou Francisco. Viveu algum tempo no convento de Forli e um dia foi enviado a pregar por ocasião de uma ordenação sacerdotal, mostrou ser dotado de ciência e eloquência e os Superiores destinaram-no à pregação. Começou assim uma atividade apostólica tão intensa e eficaz que induziu muitas pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão.

Santo António foi também um dos primeiros mestres de teologia dos Frades Menores, iniciou o seu ensino em Bolonha, com a bênção de São Francisco, e lançou as bases da teologia franciscana. Tornou-se Superior dos Frades Menores da Itália setentrional, mas continuou o ministério da pregação alternando-o com as funções de governo. Quando concluiu o cargo de Provincial, retirou-se para perto de Pádua e ano seguinte morre nas portas da cidade, a 13 de junho de 1231.

Um ano depois o Papa Gregório IX canonizou-o. Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

Desde 1263 que os restos mortais de Santo António se encontram na Basílica de Pádua.

Texto adaptado da Audiência Geral do Papa Bento XVI, de 10 de fevereiro de 2010, sobre Santo António de Pádua.

Texto original em vatican.va

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