Após uma doença foi obrigado a partir para a Itália e, em 1221, participou no famoso “Capítulo das Esteiras” em Assis, onde encontrou Francisco. Viveu algum tempo no convento de Forli e um dia foi enviado a pregar por ocasião de uma ordenação sacerdotal, mostrou ser dotado de ciência e eloquência e os Superiores destinaram-no à pregação. Começou assim uma atividade apostólica tão intensa e eficaz que induziu muitas pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão.
Santo António foi também um dos primeiros mestres de teologia dos Frades Menores, iniciou o seu ensino em Bolonha, com a bênção de São Francisco, e lançou as bases da teologia franciscana. Tornou-se Superior dos Frades Menores da Itália setentrional, mas continuou o ministério da pregação alternando-o com as funções de governo. Quando concluiu o cargo de Provincial, retirou-se para perto de Pádua e ano seguinte morre nas portas da cidade, a 13 de junho de 1231.
Um ano depois o Papa Gregório IX canonizou-o. Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII.
Desde 1263 que os restos mortais de Santo António se encontram na Basílica de Pádua.
Texto adaptado da Audiência Geral do Papa Bento XVI, de 10 de fevereiro de 2010, sobre Santo António de Pádua.
Texto original em vatican.va